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  • Foto do escritorRedação InJQ

Dificuldade para dormir pode prejudicar a produtividade e desenvolver doenças


Cada vez mais, escutamos pessoas se queixando sobre não conseguir dormir durante a noite, e que durante o dia, sentem-se cansadas e com queda na produtividade no trabalho. Muitas dessas pessoas têm insônia, que consiste na dificuldade em iniciar, manter o sono, despertar precoce ou insatisfação com o sono, independente da oportunidade adequada para dormir. A pessoa com insônia queixa-se da repercussão diurna como cansaço, problemas de humor e dificuldade de concentração.

A insônia é um distúrbio do sono que merece atenção pois, além de ser bastante frequente nos dias atuais, está relacionada à piora da qualidade de vida, perda de dias de trabalho além de estar associado a doenças mentais e cardiovasculares.

Um dos tratamentos para insônia é a terapia cognitiva comportamental. Nesse tipo de terapia, o paciente aprende técnicas de controle de estímulos que levam ao maior nível de alerta durante a noite e técnicas que restringem o tempo gasto acordado na cama.

É importante que a pessoa com insônia evite alguns hábitos, como o uso de equipamentos eletrônicos como celulares, tablets e computadores antes de dormir, assistir televisão na cama, usar a cama para realizar atividades, ter relações sexuais ou permanecer acordado por longos períodos na cama esperando o sono vir. Nesse ultimo caso, a sugestão é que ao se deitar na cama, se não conseguir dormir em pelo menos 30 minutos (tempo considerado normal para o sono começar), orienta-se a sair da cama, ir para outro cômodo da casa e realizar atividade calma e relaxante, com pouco estímulo, até que se tenha nova vontade de dormir e aí, voltar para a cama. Esse processo deve ser repetido quantas vezes for necessário.

Outros hábitos que ajudam a manter sono saudável são: ter uma "agenda de preocupações” onde são anotadas todas as preocupações, praticar exercícios físicos regularmente, evitar a ingestão de bebidas cafeinadas até 6 horas antes do horário de dormir, ter horários regulares para deitar e acordar e evitar cochilos durante o dia.

De fato, o tratamento medicamentoso muitas vezes é necessário, porém, esse deve ser prescrito por um médico especialista e sempre acompanhado de orientações de uma boa higiene do sono.

Dra. Aline Vieira Scarla Telli Lima Bardini

CRM/SC 17013

Médica Neurologista – RQE 8843 Especialista em Neurofisiologia – RQE 8843

aline.lima@injq.com.br

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