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  • Foto do escritorRedação InJQ

Depressão no Idoso


O aumento da expectativa de vida e consequentemente da população idosa, está associada à elevada prevalência de doenças crônico-degenarativas, dentre elas a depressão. Em idosos vivendo na comunidade, a prevalência de depressão situa-se entre 2-14%, já em idosos que residem em instituições, essa prevalência chega a 30%.

A depressão está relacionada a estresse emocional, incapacidade funcional, comorbidades médicas, isolamento social e redução na qualidade de vida. Apesar da sua importância, ela ainda permanece subdiagnosticada e inadequadamente tratada nos idosos.

Baixa escolaridade, baixo suporte social, eventos de vida estressores (viuvez, surgimento de doenças e incapacidades, doença em familiar, institucionalização), percepção de baixa qualidade de vida e condições de saúde, além de déficit visual e/ou auditivo são considerados fatores de risco para depressão em idosos. Como fatores protetores, podemos citar a religião, realização de trabalho voluntário e interação significativa com atividades sociais.

Em idosos, a depressão costuma ser acompanhada por queixas somáticas e cognitivas com menos queixas de humor, sendo conhecida como “depressão sem tristeza”. Hipocondria, baixa autoestima, sentimento de inutilidade, humor disfórico, tendência autodepreciativa e alterações do sono e apetite também podem estar presentes. Além disso, vale lembrar que na população idosa, o suicídio é 2 vezes mais frequente que na população geral.

Perante a este quadro, é de extrema importância à realização de uma avaliação médica seguida do tratamento adequado quando for realizada a identificação destes possíveis sintomas.

Dra. Gabriela Danielski Niehues

CRM/SC 18.897

Especialista em Psiquiatria – RQE 14359

Especialiasta em Psicogeriatria - RQE 14877

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