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Neuromodulação: uma alternativa de tratamento promissora


Em muitas doenças psiquiátricas, o tratamento com medicamentos para promover o reequilíbrio de certas substâncias químicas no cérebro nem sempre é bem tolerado ou indicado para todos os pacientes. No entanto, eis que surge uma terapia alternativa: a neuromodulação cerebral.

Trata-se de um tratamento médico que utiliza de tecnologia avançada e consiste em aplicar um campo eletromagnético para modificar e modular o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula) e/ou o Sistema Nervoso Periférico (nervos periféricos). Dentre as formas de se realizar a neuromodulação, a mais promissora e alvo de inúmeras pesquisas médicas se chama Estimulação Magnética Transcraniana (EMT).

A EMT tem sido utilizada no tratamento da depressão, alucinação auditiva, zumbido crônico, dor crônica, recuperação do Acidente Vascular Cerebral e atualmente vem sendo amplamente estudada em diversas outras doenças, com resultados positivos em pacientes portadores de ansiedade, transtorno bipolar, síndrome do pânico, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do stress pós-traumático (TEPT), tiques, síndrome de Tourette, epilepsia, espasticidade da esclerose múltipla, doença de Parkinson e compulsão alimentar.

O tratamento com EMT atua na regulação da área neuronal afetada, inibindo ou estimulando os neurotransmissores locais responsáveis por determinada função ou comportamento.

A principal característica deste tipo de tratamento está no fato de ser uma técnica segura, não invasiva, que não requer anestesia, com baixos índices de efeitos colaterais e de não precisar interromper o tratamento com medicamentos. Os pacientes permanecem acordados, reclinados numa cadeira relaxante e podem interagir com o médico durante o procedimento. Ainda, se for necessário, logo após a sessão, podem retomar a rotina.

Antes de iniciar o tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana (EMT), o paciente é devidamente avaliado pelo médico. O número de aplicações não é padronizado, cada caso deve ser avaliado individualmente, pois depende de vários fatores como diagnóstico, gravidade, refratariedade e cronicidade.

A maioria dos pacientes requer entre 10 a 20 sessões, com duração média aproximada de 30 minutos. Após estas sessões iniciais, as subsequentes podem ser espaçadas gradativamente e ser realizado o tratamento de manutenção (semanal, quinzenal, mensal, bimestral), conforme a avaliação e indicação.

Dr. Rafael Vieira de Oliveira

CRMSC 17446

Especialista em Psiquiatra – RQE 14800

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