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  • Foto do escritorRedação InJQ

Crianças com menos de dois anos não deveriam ser expostas à aparelhos digitais, orienta a Academia A


O uso das tecnologias está cada dia mais presente nas nossas vidas, fazendo, inclusive, parte do universo infantil. E, se em nossa época, ficávamos expostos às telas de televisão na sala de nossas casas, hoje ainda temos tablets, smartphones, videogames e computadores ocupando todos os ambientes do lar.

É possível que o grande envolvimento do ser humano com as tecnologias seja um caminho sem volta, mas o que os especialistas dizem a respeito da exposição tão precoce de telas digitais com relação ao desenvolvimento neurocomportamental das crianças?

A Academia Americana de Pediatria recomenda que o tempo de uso da tecnologia digital seja limitada, especialmente durante as refeições e na hora de dormir - e há motivos bem fundamentados para isso.

Sabe-se que os aparelhos digitais emitem luz, interferindo na liberação de melatonina, que é o hormônio do sono. Estudos demonstram que, quanto maior for a exposição às telas, pior é a qualidade do sono dos pequenos, sendo importante que não se utilize aparelhos digitais pelo menos duas horas antes de deitar.

Durante as refeições o problema também é grave. As crianças que estão acostumadas a assistirem animações na hora de comer, podem enfrentar disfunções alimentares, como a obesidade, por perderem a percepção de saciedade.

Dessa forma, as recomendações são que crianças menores de dois anos não sejam expostas passivamente às telas digitais. Nas crianças entre dois e cinco anos, pode-se permitir a exposição de 1 hora por dia e, a partir dos seis anos, cabe aos pais determinar a quantidade de tempo, sempre com monitoramento dos conteúdos de acesso.

Sugere-se que o tempo diário de exposição às tecnologias seja dividido ao longo do dia e não gasto de uma só vez. Também se enfatiza que os pais promovam diariamente atividades que façam a criança se movimentar. Cabe a eles estabelecerem momentos com a família “livre de telas” e que desencorajem a exposição durante a realização das tarefas escolares.

Seguindo essas recomendações, esperamos que as crianças possam ter um desenvolvimento ainda mais saudável. Para todas as dúvidas com relação ao desenvolvimento neurológico infantil, estamos sempre à disposição para ajudar!

Dr. Jaime Lin CRM/SC 11401 Especialista em Pediatria – RQE 8287 Especialista em Neurologia Pediátrica – RQE 8330

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