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  • Foto do escritorDr. José Aires Maggi Coelho

Transtorno de Personalidade Borderline


Acredita-se que o Transtorno da Personalidade Borderline esteja presente em de 1% a 2% da população e seja duas vezes mais comum em mulheres do que em homens.

É uma doença caracterizada por intensa instabilidade emocional, mudanças de humor, impulsividade (gastos excessivos, uso de drogas ou álcool, compulsão alimentar), irritabilidade diante de respostas negativas e dificuldade para controlar os episódios de raiva.

Queixam-se de sentimentos crônicos de vazio e tédio. Geralmente os pacientes não conseguem lidar com o abandono e têm relacionamentos interpessoais tumultuosos.

Em alguns casos mais graves, pode ocorrer automutilação (atos de se machucar, cortar os pulsos, produzir sangramento e dor para aliviar a ansiedade) e até suicídio. Quando se frustram, expressam uma grande raiva dirigida às pessoas mais íntimas.

Não conseguem tolerar a ideia de ficarem sozinhas e preferem uma busca frenética por companhia, sem se importar o quanto ela lhe seja insatisfatória, e para mitigar a solidão, mesmo que por breves períodos, aceitam um estranho como amigo ou se comportam de forma promíscua.

Se você observar alguns sintomas descritos acima, procure ajuda de um médico psiquiatra.

Diagnóstico, Tratamento e Internação

O diagnóstico costuma ser estabelecido entre o final da adolescência e início da idade adulta.

O tratamento é feito através de psicoterapia e tratamento medicamentoso.

Os medicamentos são úteis para as características específicas da personalidade que interferem no funcionamento geral do paciente, para controlar raiva, hostilidade e episódios psicóticos breves, humor deprimido e ansiedade comuns em indivíduos com transtorno da personalidade borderline.

Muitas vezes é necessária a internação em instalações hospitalares, principalmente nos episódios de automutilação, tentativas de suicídio e quando o ambiente em casa prejudica a reabilitação do paciente devido a conflitos intrafamiliares ou a outros agentes estressantes.

Durante a internação, esses pacientes recebem tratamento psicoterápico, interação com equipe multidisciplinar treinada, atendimento médico psiquiátrico intensivo, terapias ocupacionais, recreativas e vocacionais.

Dr. José Aires Maggi Coelho

Médico Psiquiatra

CRM-SC 12.189 | RQE 17.439

jose.aires@injq.com.br

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