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  • Foto do escritorDr.ª Kelen Cancellier Cechinel Recco

Atenção à saúde mental das mulheres

O dia 30 de abril é o Dia Nacional da Mulher, e há muito o que levar em consideração quando falamos sobre a saúde mental da mulher.



O gênero continua sendo um determinante social de saúde. Por exemplo, as mulheres dormem menos do que os homens e essa restrição de sono afeta de forma aguda o cotidiano, pelo cansaço, mas também aumenta o risco de elevação da pressão arterial, alterações cerebrais e hormonais. As mulheres também apresentam maior risco ao estresse, fator esse que predispõe à depressão e doenças cardiovasculares.


Tudo isso se mostra agravado em mulheres em situações em que outros fatores socioeconômicos se cruzam, como a raça não branca, baixo poder aquisitivo, menor escolaridade, manifestação de gênero não normativa, idade avançada, deficiência e tantos outros.


Os efeitos da Covid-19 são outras causas de piora bem atual. Isso se deve pela vulnerabilidade feminina às mudanças estruturais que estão ocorrendo, além da violência doméstica.


Antes da pandemia, já muito se discutia sobre a carga mental elevada das mulheres e também sobre as duplas jornadas. As atividades de gestão e execução das tarefas domésticas e de cuidados, além do trabalho, historicamente atribuídas à elas, podem gerar sobrecarga, que ocasionam agravos na saúde mental. Essa demanda acabou por aumentar durante a pandemia.


Por tudo isso, buscar fazer um meio menos hostil às mulheres é também preservar a saúde delas. Uma fração pode ser feita promovendo saúde física e mental pelo autocuidado, com uma alimentação balanceada, prática de atividade física, participação de círculos para fortalecimento da inteligência emocional e buscando auxílio de um especialista em casos que fogem do controle.


Cuide de sua saúde!

Médica Psiquiatra

CRM-SC 13.394 | RQE 10.277


Colaboração: Maria Eduarda Mendes Botelho

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