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  • Foto do escritorDr. Rafael Arceno

Setembro Amarelo: debater o tema ajuda na promoção de mais ações


A Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) definiu o dia 10 de Setembro como Dia Internacional de Prevenção ao Suicídio, data que vem sendo divulgada em todo o mundo desde 2003.

Em 2015, uma parceria entre o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) criou o movimento Setembro Amarelo.

A partir de então, diversas ações de conscientização sobre o problema, os riscos e principalmente a prevenção do suicídio começaram a surgir pelo Brasil. Municípios e Estados também passaram a adotar medidas de prevenção, inclusive tornando o Setembro Amarelo lei, como é o caso de Santa Catarina.

A importância dessas ações fica muito clara diante dos números alarmantes divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que estima 800 mil mortes anuais por suicídio ao redor do planeta (1 pessoa a cada 40 segundos) e, no Brasil, os dados mostram que em média 1 brasileiro tira sua própria vida a cada 45 minutos.

Considerando o número expressivo de pessoas que morrem decorrente de suicídio anualmente, e que, de fato mais de 90% dessas vidas poderiam ser salvas, é evidente a necessidade de implementar medidas para combater este problema de Saúde Pública.

Iniciativas como o Setembro Amarelo e outras campanhas sobre o preconceito para com as doenças psíquicas e pessoas que delas padecem (como o caso da campanha da ABP “Psicofobia é Crime”, por exemplo) podem ajudar - e muito - a abrir o diálogo sobre o tema, de maneira responsável e sem sensacionalismos, e possibilitar medidas efetivas para o combate.

Outro exemplo de ação eficiente é implementado pelo CVV, uma Organização Não Governamental com mais de 50 anos de atividade no Brasil e que oferece atendimento via telefone 24 horas por dia todos os dias da semana, de forma gratuita, pelo número 188 para pessoas sob risco de suicídio ou que necessitem de apoio emocional.

Por isso, debater o tema, sem preconceitos, de maneira responsável e empática, pode ajudar a implementar ainda mais ações que aliviem o sofrimento e que, principalmente, salvem vidas.

Dr. Rafael Arceno

Médico Psiquiatra

CRM-SC 18.994 | RQE 14.708

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