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Prolactina: os mistérios do hormônio da lactação

A dosagem de prolactina comumente é realizada no acompanhamento médico de diversas doenças. Isto ocorre porque várias condições e, principalmente, medicações podem elevar o nível deste hormônio. Ao se deparar com o resultado de seus exames, muitos pacientes se assustam com o valor da prolactina e se perguntam: o que significa este hormônio? Qual sintoma eu deveria ter?

A hiperprolactinemia se caracteriza por níveis elevados de prolactina, um hormônio cuja principal função é estimular a lactação. Acontece principalmente nas mulheres, com uma baixa prevalência na população geral (cerca de 0,4%). Não é uma doença, mas sim uma anormalidade laboratorial e que, na maior parte das vezes, não costuma gerar manifestações clinicas.

Quando sintomática, destacam-se como sinais e sintomas, a galactorreia (eliminação de secreção semelhante a leite pelo mamilo), alteração menstrual, diminuição de libido, disfunção erétil, infertilidade e ganho de peso.

As causas de hiperprolactinemia são divididas em três categorias: fisiológicas, farmacológicas e patológicas. Além disso, ela pode ser apenas uma alteração laboratorial, às custas de uma grande e comumente inativa prolactina: a macroprolactina.

Dentre as etiologias fisiológicas, destacam-se a gravidez, amamentação, estresse, exercício, coito e a manipulação da mama. Nas causas patológicas, chamam atenção os tumores hipofisários, principalmente o prolactinoma, e doenças sistêmicas, como o hipotireoidismo.

Por fim, mas não menos importante, está a categoria farmacológica, responsável por grande parcela dos pacientes com esta alteração laboratorial. Antidepressivos, ansiolíticos, neurolépticos, anticonvulsivantes, anticoncepcionais e procinéticos são os principais medicamentos relacionados.

Portanto, ao deparar-se com uma alteração da prolactina em seus exames, não se desespere! Procure ajuda do médico que lhe fez a solicitação laboratorial ou de um endocrinologista. Seja qual for a causa, uma boa investigação deve ser feita, para iniciar o tratamento, caso necessário.

Dr. Davi Francisco Machado

Médico Endocrinologista – CRM 19947 – RQE 15781

drdaviendocrino@hotmail.com

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